Esperança é um verbo

No curso primário, ouvi pela primeira vez a palavra Vladiwostoki, nome da maior cidade portuária da Rússia no oceano Pacífico, perto da fronteira com a China e a Coreia do Norte. É o ponto final da ferrovia Transiberiana, que corta todo o país, à velocidade máxima de 60 km/h. Lembro-me que, ao estudar sobre isso nos livros escolares, eu disse para mim mesmo: “Um dia vou conhecer esta longa ferrovia da terra dos meus avós”.

Talvez muitos achassem fantasiosa uma ideia desse tipo, acalentada por um menino de 10 anos, filho de agricultores, no interior de São Paulo. Até por isso, não contei a ninguém: guardei para mim esse plano. Desde aquela época, visualizei a viagem estudando o trajeto e aprendi a falar um pouco de russo. Foram esses os primeiros passos para concretizar o meu sonho.

Ao fazer essa maravilhosa viagem, em 2008, com meu filho, aproveitei a oportunidade para gravar o DVD “Superdicas do Prof. Gretz – Lições de vida na viagem Transiberiana”.

Percebi então que a esperança é mais que um substantivo, pois na realidade é um verbo. Para realizar-se, não pode ficar parada, precisa ter movimento, tem que ser uma ação, e o verbo é ação.

Pode conferir no dicionário. Existe mesmo o verbo esperançar. Eu esperanço, tu esperanças, ele esperança, nós esperançamos, vós esperançais, eles esperançam. Vamos usar esse verbo em nossa vida, sempre!
Agora, por exemplo, com certeza você esta planejando muitos desafios para 2011. Dez anos do novo milênio já se passaram, e estamos trilhando a segunda década do século XXI.

Que você se esperance a cada dia, para que os próximos dez anos ocorram da melhor maneira possível, com muitas realizações.

Em 2011 e nos anos seguintes, que você possa conjugar este verbo todos os dias, lembrando que o grande responsável por suas vitórias é você mesmo.

Eu esperanço. Você esperança? Esperancemo-nos!

Abraços,
Prof. Gretz.