ARMANDO NOGUEIRA, UMA INSPIRAÇÃO, QUE SE VAI!
Fiquei sabendo perto do meio dia, da morte do grande jornalista, cronista e poeta esportivo Armando Nogueira. Aí começei a viajar no tempo, lembrando como se há pouco ouvira a característica do Jornal Nacional, criado por ele há mais de 40 anos. Mas o que quero dizer é que lembro vagamente, mas lembro, de Armando Nogueira quando começei nas minhas lides jornalísticas, lá em Panambi. Aí lembrei do meu começo. Claro que não dá nem para comparar, mas mesmo assim guardo tudo com muito carinho.
Em Panambi tinha um Asilo que era referência no Estado. Não lembro mais o nome. Trabalhava na montagem do Jornal "A Notícia Ilustrada" de Panambi e por vezes ajudava na entrega do jornal que circulava três vezes por semana. E num desses dias, ao entregar jornal no Asilo, me compadeci com os velhinhos que encontrei lá. E aquela situação ficou gravada na minha memória.
Como gostava de ler e escrever, certo dia, sei lá porque cargas d'água, fui lá fazer uma visita aos bons velhinhos e decidi anotar algumas observações. Cheguei no jornal e escrevi o que chamei de redação, já que havia ganho alguns concursos no Colégio Evangélico Panambi. O mais importante deles foi um promovido pelo Serviço Militar do Exército, denominado " Brasil e Portugal, duas Pátrias uma só Família". Faturei o primeiro lugar num universo de estudantes na região militar que compreendia vários municípios. Ganhei uma viagem a Portugal, mas acabei desistindo!
O texto do asilo acabou sendo publicado no jornal e certo dia meu chefe me chamou e me convocou para ir a Ijui com ele. Estava escalado para fazer a reportagem do jogo do Internacional com o São Luiz de Ijui, na estréia de Benitez no gol colorado. O ano era 1977, disso não tenho dúvidas, mas não lembro o mês, muito menos o dia. Foi o começo de tudo!
Foi a partir daí que passei a observar com mais afinco o que diziam e escreviam os jornalistas. E sempre que tinha a oportunidade, lia e ouvia Armando Nogueira, cujo nome se confunde com a própria história da televisão e do jornalismo esportivo.
São lembranças de um tempo que guardo com carinho na minha memória e, na medida em que lembro, rendo minha homenagens a um artista da cronica esportiva que fez história e que história!
0 Comentários:
Postar um comentário
<< Início