domingo, 21 de fevereiro de 2010

CONFIRMADOS SETE CASOS DE DENGUEEM IJUI

Olha só o que site zerhora.com está noticiando no final deste domingo, 21. Os resultados positivos de exames preliminares foram divulgados pelo próprio secretário da Saúde Osmar Terra
Dos 11 casos analisados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN), sete são de dengue. No momento, a Secretaria já trabalha com a possibilidade de surto epidêmico.
Técnicos e equipamentos de prevenção, como bombas individuais, serão encaminhados à cidade nesta segunda-feira.. O resultado dos exames definitivos, realizados no Laboratório Lutz em São Paulo, devem sair em 48 horas.

Pois saibam que tenho me deparado frequentemente com pessoas que ignoram essa questão da dengue. Sempre que converso com o Betão da Vigilância Sanitária de Tapera, me convenço mais de que o problema é muito complicado, grave eu diria.

E o pior é que o problema poderia não existir se cada um de nós fizesse a sua parte, cuidando para que no seu território não haja água parada e limpa. Você já imaginou o montante financeiro que poderia ser aplicado em outros investimentos, caso houvesse uma efetiva responsabilidade da população!

Pois então, essa notícia que vem de Ijui é motivo suficiente para que a gente redobre a atenção em relação a essa questão de água parada que é o hospedeiro preferido do mosquito que transmite a dengue.

2 Comentários:

Às 25 de fevereiro de 2010 10:40 , Blogger José Roberto disse...

Caro amigo Taperense,
Condomínios são locais muito propícios para a proliferação da dengue, por dois motivos: grande concentração de pessoas e diversidade de locais onde o mosquito transmissor da doença, Aedes Aegypti, pode se reproduzir.

Segundo dados da FUNASA (Fundação Nacional de Saúde), 90% dos focos da dengue estão nas residências (incluindo prédios). E mais: 65% das cidades brasileiras têm o Aedes Aegypti.

Por isso, uma ação para erradicar locais que concentrem água parada na sua residência poderá ser muito efetiva para proteger a comunidade local. Além disso, contribuirá de um modo geral para conter a expansão da doença.
Preste atenção:
Cuidados necessários nas áreas comuns da sua casa:

Ralos externos e canaletas de drenagens para água da chuvas: usar tela de nylon para proteção ou colocar água sanitária ou sal semanalmente.
Ralos internos de esgoto: colocar tampa abre-e-fecha ou tela de nylon (trama de um milímetro) ou, ainda, duas colheres de sopa de água sanitária ou sal, no mínimo, semanalmente.
Lajes e marquises: manter o escoamento de água desobstruído e sem depressões que permitam acúmulo de água, eliminando eventuais poças após cada chuva.
Calhas: manter sempre limpas e sem pontos de acúmulo de água.
Em prédios, fossos de elevador: verificar semanalmente se existe acúmulo de água, providenciando o escoamento por bombeamento.
Vasos sanitários sem uso diário: manter sempre tampados, acionando a descarga e semanalmente; caso não possuam tampa, vedar com saco plástico aderido com fita adesiva. Não sendo possível a vedação, acionar a válvula semanalmente, adicionando a seguir duas colheres de sopa de água sanitária ou sal.
Caixas de descarga sem tampa e sem uso diário: tampar com filme plástico ou saco plástico aderido com fita adesiva.
Pratos e pingadeiras de vasos de plantas: substituir a água por areia grossa no prato ou pingadeira, até a borda.
Caixas d´água: mantê-las vedadas (sem frestas), providenciando a sua limpeza periodicamente.
Piscinas em período de uso: efetuar o tratamento adequado com cloro.
Piscinas sem uso freqüente: reduzir o máximo possível o volume de água e aplicar, semanalmente, cloro na dosagem adequada ao volume de água.
Recipientes descartáveis: acondicionar em sacos de lixo e disponibilizá-los para coleta rotineira da limpeza pública.
Bromélias: cultívar em área coberta ou substitua por outro tipo de planta que não acumule água. Enquanto esta providência não for adotada, regar abundantemente com mangueira sob pressão, duas vezes por semana.
Com estas medidas simples, a sua casa estará protegendo a saúde dos moradores e população, contribuindo para o controle de dengue em nosso município.

Ressalta-se que, em nosso munícipo, a Vigilância Sanitária tem efetuado vistorias nos imóveis, com possibilidade de aplicação de multas quando observadas irregularidades que possiblitem a proliferação do mosquito transmissor.

A transmissão

· A transmissão se dá pela picada do mosquito Aedes aegypti, que ficou infectado porque picou uma pessoa doente.

· Não há transmissão pelo contato direto de uma pessoa doente para uma pessoa sadia.

· Também não há transmissão pela água, por alimentos ou por quaisquer objetos.

· Os ovos são depositados pela fêmeas na superfície da água, e aderem à parede interna dos recipientes.

A doença

· Início súbito com febre intensa, dor de cabeça, dores fortes nos olhos e em toda a musculatura, nos ossos e nas juntas; podem surgir erupções na pele.

· As formas mais graves da doença são as formas hemorrágicas: podem ocasionar sangramento pelas gengivas, pele e intestino, choque e morte.

Caro Taperense, só podemos terminar essa luta, com cada um de nós fazendo a sua parte.
"A DIFERENÇA
fazer acontecer, fazer por merecer, uma questão de atitude
É VOCÊ QUEM FAZ."

 
Às 14 de março de 2010 18:05 , Anonymous Anônimo disse...

ler todo o blog, muito bom

 

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