FAZER EXERCICIOS OU NÃO FAZER, EIS A QUESTÃO!

Pois saibam meus súditos que sou adepto das caminhadas por força de indicação médica por conta de procedimento cardíaco que realizei em maio de 2000, há 09 anos portanto. Mas dia desses um cidadão, me interpelou dizendo que, caminhada sem os devidos fundamentos - tênis adequado e terreno desnível - mais causa problemas do que benefícios. Concordei e, ao mesmo tempo ele levantou uma questão de ordem: as articulações são como peças de uma máquina. Tudo tem um tempo de duração, uma chamada vida útil. É assim com peças de máquinas e assim é com a máquina chamada corpo humano.
Aí retruquei com aquela velha máxima do "se ficar o bicho come e se correr o bicho pega".
Você já pensou nisso?

Por que você caminha ou faz exercícios? Para melhorar a circulação, a disposição, enfim, todos sabem os benefícios que supostamente os exercícios provocam!
O questionamento do referido cidadão me levou à momentos de reflexão inevitáveis e cheguei à tímida conclusão que ele não deixa de ter razão.
O que quero dizer é que é preciso estabelecer certos limites em nossas atividades físicas.
Tem um amigo meu que diz que não caminha, não faz exercícios porque isso daí não adianta e que o Perú não morre na véspera. Morre no dia certo! E que nosso DNA tem validade e ponto final. Com ou sem exercícios nossas peças têm um prazo de validade e que os exercícios só nos fazem sentir melhor por conta da adrenalina que o corpo humano libera no momento em que estão sendo realizados.

Pelo sim pelo não, o negócio então é continuar caminhando, fazendo musculação, mas tudo dentro de limites que nosso organismo possa suportar, além de usar os equipamentos adequados. Vejo muita gente caminando de chinelo e de sapato. Esses daí estão comprometendo sériamente suas articulações e as caminhadas ao invés de fazer bem, acabam prejudicando e comprometento a vida útil de seus componentes, no caso as peças do corpo humano.
Esse é um bom tema para você refletir neste final de semana!