RACIONAMENTO E POÇOS ARTESIANOS
Falei agora de manhã com o Hermes da Corsan que confirmou que Tapera jamais enfrentou problemas de racionamento. É uma dádiva nossa, que deve ser preservada, mas nem por isso, devemos ignorar o flagelo por que estão passando várias comunidades gaúchas, muitas das quais já em ritmo de racionamento.
A consciência é tudo numa hora dessas até em respeito àqueles que se debatem com a falta do líquido precioso. Não é porque estamos livres desse problema que vamos continuar abusando do consumo d'água.
Em tempo: pelo andar da carruagem nos últimos anos, com períodos de estiagem mais frequentes, é de se aproveitar a disposição do governo estadual com a irrigação no campo e concentrar esforços no sentido de implementar um programa de perfuração de poços artesianos nas zonas mais críticas. Cidades como Bagé e Erechim, só para citar dois exemplos, são abastecidas por águas de barragens e é preciso que as autoridades repensem essa situação para evitar o caos que estamos vivenciando. Se o lençol freático está a muitos metros de profundidade, que se empregue a tecnologia para buscar água para abastecer as cidades que se encontram em nível mais elevado. Não há outra solução!. É mais oneroso? Pode ser sim, mas e daí! O que não se pode mais é continuar submetendo a população a este tipo de calvário.
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