A LOCALIZAÇÃO DO CENTRO ADMINISTRATIVO!

Como é sabido, trabalhei, como contratado, na campanha política da Aliança Democrática. Foram três meses de uma experiência inédita porque a vida toda, como profissional, assisti a esse espetáculo da democracia, de camarote e dessa vez fui para a trincheira o que me valeu muitos ensinamentos e conhecimento sobre essa que eu considero uma arte na essência da palavra.
Por acaso, não sei porque cargas d’água me surgiu a lembrança da construção do Centro Administrativo Municipal na Vila Progresso. O prefeito da época, João Maximiliano Batistella, criou uma comissão para emissão de um parecer sobre a melhor localização do Centro Administrativo. A sugestão ou o parecer foi encaminhado á Câmara que enfim aprovou a construção na Vila Progresso com isso esperando-se que a cidade crescesse para aquele lado.
O assunto suscitou debates e questionamentos, principalmente em razão da distância do centro da cidade. A maioria concordava com a transferência o problema era a localização.
Durante os debates que se prolongaram por longos dias até que houvesse a definição, como Diretor-Editor do Jornal da Integração, manifestei minha opinião sugerindo que, com a chegada do asfalto da RS 223, o Centro Administrativo deveria se localizar ao longo do acesso à RS 223.
Fui voto vencido é claro e hoje passados 30 anos, me convenço de que teria sido a melhor alternativa.
Digo isso a partir da manifestação de Osvaldo Henrich Filho, hoje vereador eleito, numa reunião que a ACIT realizou no Tenarião logo no início da campanha eleitoral.
Prego chamou a atenção dos presentes para o fato das empresas terem se estabelecido ao longo da RS 223, para aproveitar o fluxo de veículos e de pessoas. Citou o caso da GF Pneus que saiu aqui do centro e hoje experimenta um invejável desenvolvimento que não teria tido caso se mantivesse na Avenida Xv de Novembro.
Não podemos viver do “se”, mas ás vezes é preciso olhar para trás para projetar o futuro. O sucesso de todo e qualquer empreendimento depende de nossas ações e de nossas decisões no presente. Depois de tomadas, só o tempo mesmo para dizer se estávamos certos ou equivocados.