Asfalto Tapera a Não Me Toque
No dia 18 de outubro postei um comentário a respeito do crescimento de Tapera. Tentava entender a razão da inércia econômica de Tapera entre outros aspectos. Fiz uma abordagem igualmente sobre a questão da construção do City Hotel, que surgiu em decorrência do grande fluxo de veículos por esta região, que inclusive passavam por dentro de Tapera.
Aí, depois com a construção da BR 386 a situação se alterou, pois o transito do norte do Estado passou a usar aquela rodovia nos deslocamentos a capital do Estado e região metropolitana. Antes disso todo aquele trânsito passava por Tapera que inclusive tinha em Carazinho o seu ponto de referência para negócios de todos os tipos. E com a construção da RS 223 até o entroncamento da BR 386 a nossa situação ficou pior ainda, pois com asfalto, nos voltamos a Passo Fundo que hoje é nossa referência comercial.
Naquela ocasião encerrei o comentário dizendo o seguinte:
...É por essas e outras que eu quero crer que para Tapera a construção do asfalto entre Lagoa e Não Me Toque é de uma importância sem precedentes. Ou esse asfalto não interessa pra alguém?
Agora, neste sábado leio artigo de José Augusto Brunori no Jornal Integração, endossando meu comentário.
Entre outras coisas ele diz que “se observarmos a história do crescimento de grandes cidades, veremos que todas elas estão associadas a um caminho, estrada, rodovia ou até mesmo uma ferrovia de acesso que impulsniou o desenvolvimento. Foi assim com Santa Maria, Passo Fundo, e aqui em nossa região mais recentemente cito dois municípios que tiveram um impulso de crescimento que são Tio Hugo e Espumoso”.
E ele segue seu comentário: “ Seguindo essa linha de raciocínio imagine num futuro próximo, o trecho Lagoa dos Três Cantos à Não Me Toque, todo asfaltado. O trânsito que vem ao Estado, via Irai, Frederico, Sarandi, Carazinho, Não Me Toque, Lagoa dos Três Cantos, Tapera e Espumoso e aí segue via Soledade, desviando a estrada da produção e o Pedágio de Santo Antonio do Planalto...”
Depois ele continua falando sobre a vinda da Aurora para Carazinho, os campus da UPF e da Ulbra, Expodireto, Lagoafest e por aí afora....
José Augusto Brunori, entende como eu, que o asfaltamento de Lagoa a Não Me Toque poderia dar um novo impulso ao desenvolvimento de nossa região, especialmente Tapera que é o nosso caso mais crítico.
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