quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Crescimento de Tapera I

C/foto City Hotel hoje
Por falar em tomada de consciência, acabo de me lembrar de um dado interessante. Em novembro de 1979, sai de Panambi, a 100 kms daqui, com uma população de pouco mais de 15 mil habitantes. Cheguei em Tapera com uma população de cerca de 11 mil habitantes. Hoje, quase 30 anos depois – faltam dois anos apenas – Panambi tem quase 40 mil habitantes e Tapera não tem como passar dos 11 mil. Pode?

Isso é uma coisa que intriga e muito quem se preocupa com o futuro de seus filhos. Com Espumoso e Ibirubá por exemplo, para citar apenas municípios mais próximos, não foi registrada uma explosão demográfica tipo a de Panambi, Marau entre outros, mas dá para se observar sem muito esforço que houve crescimento sócio-econômico, sim.

Nessas minhas idas e vindas para tentar entender o que houve e o que há com Tapera, me surge um fato não menos interessante. O City Hotel foi construído ali onde ele está, porque o fluxo de veículos por aqui era muito grande, razão pela qual foi feito tal investimento.
Esse fluxo cessou e as coisas estagnaram a partir da construção da RS 223 ligando a BR 377 ao Tio Hugo. Nós que dependíamos basicamente de Carazinho passamos a optar por Passo Fundo, em função das condições asfálticas. Alguém lembra das lojas Alegretti, Inconsul, só para citar apenas duas? Pois, a gente precisava comprar um par de chinelo e se mandava pra Carazinho. Depois com o asfalto, nos voltamos só para Passo Fundo.

É por essas e outras que eu quero crer que para Tapera a construção do asfalto entre Lagoa e Não Me Toque é de uma importância sem precedentes. Ou esse asfalto não interessa pra alguém?